quarta-feira, 10 de março de 2010

Heróis brasileiros


Francisco Anselmo Gomes de Barros (Francelmo) – 65 anos, imolou-se com fogo em 12/11/2005, em Campo Grande (MS), durante ato público contra a instalação de usinas de álcool na região do Pantanal. Era presidente da Fundação para Conservação da Natureza de Mato Grosso do Sul (Fuconams).

“Heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.” - William Shakespeare


Que valor tem um mico-leão ou um ecossistema inteiro para uma jovem mãe que não tem o que fazer para alimentar os próprios filhos, ou para alguém que não consegue se libertar das drogas, ou vive na solidão, ou não consegue ser feliz? Pessoas infelizes, solitárias, exploradas, humilhadas tendem a não conseguir estender o olhar além de sua própria miséria pessoal. Como serão capazes então de sensibilizarem-se com a superexploração do Planeta, a poluição e destruição do meio ambiente, a extinção de espécies da fauna e da flora, se elas próprias se sentem ameaçadas de extinção? Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, 19% de todas as mortes no Brasil poderiam ser evitadas. 84% da população residem nas cidades onde a poluição do ar urbano mata 12,9 mil pessoas/ ano. 22% das pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, a deficiência de água tratada e de redes de esgoto tira a vida de 15 mil brasileiros/ano. No mundo a situação é pior. Cerca de 13 milhões de mortes poderiam ser evitadas por medidas que tornassem o meio-ambiente mais saudável, disse a OMC. Quantas vezes ouvimos alguns dizerem que as lutas ambientais não são para países pobres ou em desenvolvimento, mas apenas para países ricos, que já resolveram a maior parte de seus problemas. Revelam uma visão romântica da natureza, como se a espécie humana não fizesse parte dela.

Por outro lado, só serão capazes de se dedicar às lutas socioambientais pessoas ricas, saudáveis, amadas e felizes? Em mais de duas décadas de militância convivi com parceiros e companheiros e companheiras de luta muitos já idosos, outros portadores de doenças graves, ou desempregados, ou pobres, mas que sempre encontraram - e ainda encontram – dentro de si a força e a capacidade de continuar lutando por causas coletivas, como as ambientais. Que mistérios movem o espírito humano que faz as pessoas superarem condições existenciais injustas e mesmo a se superarem em capacidades e talento para se dedicar a lutas como as ambientais, sem expectativa de algum ganho financeiro ou vantagem de qualquer natureza? E em boa parte dos casos sequer contarão com o conforto da vitória, pois geralmente se luta contra interesses econômicos e políticos poderosos! Muito menos devem contar com o reconhecimento da sociedade cuja opinião pode ser manipulada por pessoas inescrupulosas e gananciosas que colocam os ambientalistas contra a população, como se estes fossem inimigos do progresso, do emprego. O que faz pessoas comuns se transformarem em guerreiros incansáveis na luta pela defesa do meio ambiente, muitas vezes tirando energia da própria sobrevivência pessoal ou de sua família? O que faz essas pessoas mesmo ameaçadas de morte continuar lutando pelo direito de todos, a ponto de perderem a própria vida, assassinados, como Chico Mendes, Dionísio, no Tinguá (RJ), Paulo Vinhas, no Espírito Santo, e tantos outros mártires da causa ambiental no Brasil? O que faz uma pessoa como o Francelmo atear fogo no próprio corpo, em praça pública, numa tentativa de proteger o Pantanal ameaçado por usineiros de álcool e outros projetos predatórios?

Da mesma maneira, e por outro lado, o que existe no espírito dessa grande maioria de pessoas que, mesmo conscientes e sabedoras da gravidade dos problemas ambientais, ou da dor de semelhantes, escolhem ficar indiferentes, escolhem não lutar, escolhem usar a inteligência para encontrar desculpas para não fazer nada, em vez de arranjar um jeito de fazer alguma coisa?

O nome seria amor? Existem pessoas que amam demais, a ponto de entregarem seu talento, seu tempo e até mesmo sua vida pelo outro em sua acepção mais ampla, a ponto de incluir não só nosso semelhante, mas as plantas, os animais, o planeta inteiro? Existem pessoas incapazes de amar, de serem solidárias com o outro, que vêem apenas a si próprias e aos seus interesses? O Papa disse certa vez que o capitalismo falhou com a humanidade em não acabar com a pobreza, ao se transformar numa ferramenta eficaz de acumular riquezas, mas não de distribuir estas riquezas. Neste sentido, creio que cabe também dizer que as religiões falharam ao não conseguirem que as pessoas priorizassem em suas escolhas a solidariedade em vez da competitividade, do individualismo, da ganância; o cultivo do ser, da espiritualidade, em vez do ter, do materialismo, raízes do estilo de vida humana sobre o Planeta e que está levando ao rápido esgotamento dos ecossistemas, à degradação e à poluição.

Normalmente, diante da grandeza e da enormidade dos problemas ambientais, as pessoas costumam imaginar que a saída está no progresso da ciência e da tecnologia, como se a ciência fosse neutra e não fosse a responsável, por exemplo, pelas bombas atômicas ou pela tecnologia suja que queima combustíveis fósseis. Alguns preferem acreditar no senso de sobrevivência da humanidade e na tomada de consciência da opinião pública, mas esquecem que a maioria também erra, como no caso da crucificação de Jesus Cristo, ou na eleição de Hitler. Outros preferem apostar no surgimento de novos políticos, mais conscientes e comprometidos com os interesses do povo e não dos seus próprios. O que há de comum em pessoas que pensam assim é que o mundo melhor que imaginam, começa no outro, depende do cientista, do instinto de sobrevivência ou dos políticos. Esquecem que o mundo melhor que queremos depende de todos, claro, mas começa em nós, principalmente.

De nada adianta uma nova ciência ambiental e novas tecnologias limpas se continuarmos usando o Planeta e o próximo como se fossem descartáveis. A reciclagem das latinhas de alumínio no Brasil, por exemplo, não serviu para diminuir a produção de alumínio e assim poupar o Planeta. Ao contrário, serviu para que a indústria do alumínio pudesse lucrar mais vendendo a produção excedente para outros países que preferem não destruir e poluir o solo com a exploração da bauxita, nem arcar com a construção de novas fontes geradoras de energia para produzir alumínio.

Creio que é no espírito humano que vamos encontrar as verdadeiras causas – e as soluções - para nossos problemas, pois a destruição e poluição ambiental são efeitos de um estilo de vida egoísta, ganancioso, indiferente com a dor e o sofrimento alheios.

Conheci o Francelmo durante eventos nacionais de meio ambiente e a imagem que tinha dele é a de uma pessoa apaixonada pela natureza. Quando recebi sua carta e soube de sua imolação, tive um choque! Dizia ele, numa das 17 cartas, que enviou estrategicamente, na esperança que o seu gesto, de doação da própria vida, fosse capaz de salvar o pantanal!

“Meus queridos pares, pioneiros no Brasil na questão do meio ambiente, hoje somos passados para trás por interesses de maus políticos, maus empresários e PhD’s de aluguel. Em termos de Brasil, estamos vendo o barco afundar e ninguém diz nada.

São transgênicos entrando de contrabando pelo Sul, e o governo apoiando. São queimadas da Amazônia, e o governo impassível. Gente com terra do tamanho de um Estado, e a gente sem terra. É transposição do rio São Francisco, no lugar de revitalização.

No Pantanal, querem fazer do rio Paraguai um canal de navegação com portos para grandes embarcações e grandes comboios. É pólo siderúrgico, é pólo gás-químico. Agora, querem fazer usinas de álcool na Bacia do Alto Paraguai. Um terço dos deputados estaduais são a favor. Um terço contra. E um terço sem saber o que é. Já que não temos votos para salvar o Pantanal, vamos dar a vida para salvá-lo”.


Em sua última e derradeira carta, Francelmo denuncia a indiferença em nossa sociedade, onde "ninguém diz nada" diante do desastre ambiental que já compromete as presentes e futuras gerações, a indiferença diante da traição dos "políticos, maus empresários e PhD’s de aluguel". Observem que Francelmo não tenta chamar atenção para si, ou diz que não tem jeito, que não há mais tempo de salvar a natureza e que por isso mesmo ele prefere retirar-se da vida. É o contrário, o gesto do Francelmo é um gesto extremo, de alguém desesperado, sim, um gesto que não recomendo a ninguém, mas é um gesto de amor e de esperança! Amor ao planeta, ao pantanal, ao meio ambiente, à natureza, e esperança de que a guerra da espécie humana contra a natureza, em última análise, contra sua própria sobrevivência, pode e deve ter um fim, que é possível dar um basta à indiferença que permite e destrói toda a Terra, que ainda seria possível livrar o pantanal das usinas de álcool que o ameaçavam, que esta guerra ainda poderia ser ganha, apesar de estarmos perdendo algumas batalhas para a cobiça, o egoísmo, a visão estreita de alguns e a indiferença da maioria.

Na natureza, é comum formigas-soldado sacrificarem-se pelo formigueiro e nem por isso são extintas, por que as demais formigas cuidam para que seus genes se perpetuem e continuem sempre existindo formigas-soldado que irão dar a própria vida para proteger a vida de todos. Francelmo não se sacrificou para que seu gesto caísse no vazio da indiferença ou por que cansou de ver a natureza agredida, mas por que tinha esperanças e confiava na capacidade da sociedade em acordar a tempo, e sabia que seu gesto poderia ajudar - como ajudou - aos seus colegas jornalistas, ambientalistas e tantos outros, a avançar na luta ambiental e obter conquistas que antes pareciam impossíveis. Francelmo ficaria feliz de saber que seu gesto não foi inútil, e que pelo menos, uma das questões de denunciava, a pretensão do governador Zeca do PT de implantar usinas de álcool no Pantanal, já não tem mais clima político favorável para ser aprovado.

Então, muito longe de ver a morte do Francelmo como um gesto de covardia, de alguém que tenha desistido de lutar e preferiu se retirar da vida, vi um gesto de extrema coragem! Jesus Cristo, em sua hora derradeira clamou aos céus “Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27,46), e este é um dos mistérios que nos assombram. Entretanto, Francelmo estava tão determinado e consciente do seu gesto, que não reclamou, não se desesperou, não tentou pedir ajuda, não tentou desistir na hora final, deixou-se envolver pelas chamas como os monges budistas fizeram muitas vezes imolando-se em protesto contra a guerra do Vietnã.

“Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.” - Martin Luther King


Também conheci outros heróis que tombaram nessa guerra pela defesa do meio ambiente. Em abril de 1993, em Vitória (ES) foi morto com quatro tiros o biólogo e ambientalista Paulo Vinhas, que lutava contra empresas que exploravam areia de forma desordenada na região de Barra do Jucu, em Vila Velha (ES), no mesmo dia em que a prefeitura flagrou os irmãos Queiroz retirando areia da área embargada, depois de denúncia do ambientalista. O empresário Aílton Barbosa Queiroz foi condenado a 16 anos de prisão, em Guarapari (ES) pelo crime.

Seu Edu, foi espancado até a morte nas ruas de Itaipuaçu, em Maricá (RJ), em 1993, por que combatia o roubo de areia nas praias da região. As denúncias feitas por Seu Edu acusavam a formação de uma cratera pela extração de areia da Praia de Itaipuaçu. Apontava também diversos loteamentos irregulares em áreas da Mata Atlântica. Até hoje sua morte não foi esclarecida.

Fernando, da ONG Univerde, de São Gonçalo, que fundei em 1982, foi apedrejado até a morte no Terminal Norte de Niterói, em 1998. Ele denunciava invasões de manguezais na Baía de Guanabara.

Álvaro Marques (RJ) – 69 anos, assassinado em plena luz do dia, no centro Angra dos Reis, no dia 23/01/1999. Era presidente da SERENA – Sociedade Ecológica Para a Recuperação da Natureza e na ocasião estava denunciando agressões ao manguezal de Mambucaba.

Dionísio Júlio Ribeiro (RJ) – Assassinado em 22/02/2005 em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por vingança de um caçador denunciado por ele. Era um defensor da Reserva Biológica do Tinguá.

Antes de serem efetivamente assassinados, estes ambientalistas receberam ameaças, avisos de amigos, perceberam sinais de perigo, mas tiveram a coragem de não se calar! Precisamos refletir sobre o que aconteceu com eles para que outros ambientalistas e jornalistas ameaçados não acabem tendo o mesmo fim.

Acho que todos os que escolhem desafiar o modelo predatório e injusto vigente sofre ameaças. Comigo não foi diferente, pois em algum momento, consciente ou inconscientemente, desagradei e mesmo prejudiquei pessoas e organizações que teimavam - e ainda teimam - em usar o planeta como um armazém de recursos infinitos, por um lado ou uma lixeira infinita por outra. Ao fazer críticas, nos expomos. Neste aspecto, Elbert Hubbard alerta que "para evitar críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada !" Entretanto, precisamos ter consciência dos riscos de nossas escolhas em defender o Planeta.

Ao nos colocar na contramão de um modelo predatório de desenvolvimento, automaticamente nos confrontamos com a ambição e a cobiça de pessoas e organizações que se sentirão prejudicadas em suas intenções de se apropriar dos recursos naturais ou de usar o meio ambiente como uma lixeira para seus restos. Isso significa que algumas dessas pessoas que ‘prejudicamos’ podem estar querendo se vingar. Ao escolhermos ser o que somos e agir como agimos, sabemos que iremos colher ônus e bônus por estas escolhas. William Shakespeare dizia que “um dia a gente aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, e nós somos responsáveis por nós mesmos.

Aprendi que, ao receber uma ameaça, qualquer uma, não devemos tratar com indiferença, como se fosse algo banal, fofoca, intriga de vizinhos, etc. Quando aconteceu comigo, fui até a delegacia de polícia e registrei a ocorrência e pedi segurança para minha vida e de seus familiares. Entretanto, não espere que as autoridades efetivamente dêem proteção. A falta de estrutura e de pessoal é enorme e o risco de não poderem atender adequadamente é grande, permitindo que os ameaçados se transformem em alvos fáceis.

Muitas vezes ao defendermos o meio ambiente ameaçado entramos sem querer, ou sem saber, em linha de confronto com criminosos, organizados ou não. Uma das técnicas que eles usam a fim de dar segurança às suas atividades é promover a ocupação de áreas ‘vazias’ em volta da comunidade onde tem suas bases a fim de fazer um cinturão de segurança, colocando para morar nessas novas casas pessoas de confiança que comunicarão qualquer movimento estranho nas redondezas. Só que não existem ‘áreas vazias’, mas estão ocupadas com florestas, manguezais, etc. Ao denunciar possíveis crimes ambientais nas redondezas, os ambientalistas podem se tornar alvo fácil, pois atraem – e exigem - a atuação das autoridades, e aí, sem querer ou sem saber, viram alvo do crime organizado. Se o recado partir de algum traficante ou grupo ligado ao crime organizado, não tenha dúvida, no mesmo dia reúna a família, arrume as malas e se mude para a casa de um parente ou hotel e não deixe que saibam sua direção. Depois, de longe, cuide para fazer a mudança para uma nova residência e entregue na mão de um corretor do lugar a venda da propriedade, se for própria. Pois é possível reconstruir tudo de novo em outro lugar, mas vida só se tem uma, e é breve e frágil.
As ameaças podem não ter grande importância e ser uma brincadeira de mau gosto de algum vizinho contrariado ou mesmo um ato motivado por inveja. O invejoso não é aquele que quer ter o que você tem ou ser o que você é, pois geralmente não tem essa condição, mas é aquela pessoa que não quer que você tenha o que tem ou seja o que é. Também existe uma diferença entre tensão e controvérsia. A tensão não mostra a cara, é uma situação que pode persistir por anos, onde um vizinho ou grupo de vizinhos não gosta de outro vizinho ou de outro grupo de vizinhos. As pessoas têm o direito de não gostarem uma das outras, mas têm o dever de respeitarem-se. Martin Luher King, que morreu assassinado, já alertava que "aprendemos a voar como pássaros, e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos." E Einstein, dizia que só conhecia duas coisas infinitas. O universo e a estupidez humana. E mesmo assim, declarava ter dúvidas se o universo era infinito.

Já uma controvérsia é clara, alguém quer uma coisa e você quer outra diferente, existe um conflito explícito, o que pode ser um caminho para uma negociação e um acordo. Como somos seres sociais e vivemos em comunidades, é natural que existam tensões e controvérsias e isso dará origem a diferentes políticas de vizinhanças onde cabe espaço para abaixo-assinados, debates, assembléias, etc., tudo natural num regime democrático e cabe a cada um, na medida de suas capacidades e escolhas saber o que é melhor para si. O que não se pode admitir é o uso de ameaças de morte e de agressões como estratégia política, por que aí deixa de ser um caso de política, e vira caso de polícia.

Ao ser ameaçado, procure dar transparência ao que está acontecendo, pois aumentam as chances dos seus ameaçadores terem medo de serem descobertos. Procure a imprensa e não deixe também de pedir ajuda aos amigos, primeiro por que não estando no foco das ameaças, podem ver com mais tranqüilidade detalhes que você pode não estar percebendo, segundo, por que ajudam a dar transparência ao que está acontecendo e, sobretudo, nossos amigos e amigas constituem uma rede de proteção espiritual e psicológica da qual fazemos parte, e tão importante quanto se sentir protegido fisicamente é sentir-se amparado por esta rede de afetos. E amigos não são apenas os que conhecemos em nossa vida, mas também todos aqueles que já morreram ou que não conhecemos pessoalmente, mas com os quais mantemos afinidades espirituais.
Com Clarice Lispector aprendi a ser o que quero ser, “porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre.”

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