terça-feira, 9 de março de 2010

É possível ser feliz - mas não é fácil


"Há pessoas que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido". – Confúcio ( 551 e 479 a.C.)

Quando queremos fazer alguma coisa bem feita, como cozinhar um alimento, por exemplo, precisamos nos planejar antes, ter todos os ingredientes à mão, nos assegurar do modo de fazer, da condição do fogão, etc. Na vida não é muito diferente. A felicidade não é obra do acaso, mas depende de uma série de fatores, entre eles, ter objetivos razoáveis, possíveis de serem alcançados, compatíveis entre si, e a determinação de persegui-los de forma consciente e de coração aberto às novas possibilidades, mas sempre lembrando que não há vida perfeita, felicidade perfeita, assim, devemos considerar como natural e razoável uma certa margem de erro e de incapacidade em alcançar os objetivos.

Procuro extrair qualidade de vida em cada momento, desde no cuidado com a alimentação, no respeito às horas necessárias de sono, na presença de uma boa música, em evitar engarrafamentos e barulho, no uso racional da televisão que tende a ocupar todo o nosso tempo livre e ainda gerar o entorpecimento dos sentidos e dos valores. Também valorizo e me esforço em manter minha casa e o lugar onde vivo e trabalho sempre limpo, organizado, perfumado, para que eu tenha prazer em voltar sempre e me sentir em paz e protegido.

Busco a coerência entre o meu pensamento, meu discurso, minhas emoções e minha prática, mas, sobretudo, me aceito como sou, com capacidades e limitações, como qualquer outro ser humano. Recuso estereótipos ou preconceitos sobre como um homem ou uma mulher devem agir e procuro ser eu mesmo. Nem exijo de mim mais do que sou capaz de dar. Não me comparo com outros. Não exijo de mim que tenha de vencer sempre. Só tenho que ser feliz e fazer o melhor que tiver ao meu alcance.

Continuo empenhado e acreditando no trabalho voluntário pois se temos a consciência de que o mundo precisa melhorar, nada mais coerente que nos empenharmos nessa melhoria, mas na medida de nossas possibilidades e limites, e não das necessidades de tudo o que precisa ser feito. Não penso que estou ajudando apenas o mundo, mas a mim próprio, sentindo-me útil e valorizado.

Um comentário:

Olá, obrigado por seu comentário!
Um abração do
Vilmar